Na última semana, testemunhamos um grande desastre natural. Mais de 20 mil pessoas morreram por causa do terremoto que atingiu Síria e Turquia na última segunda feira. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 23 milhões de pessoas foram afetadas pelo terremoto nos dois países.
Leyla*, uma parceira local na Síria, disse “Vi pessoas dormindo nos carros, que se tornaram a casa de muitos. Alepo já estava devastada por causa dos dez anos de guerra. A
situação piorou. As pessoas não podem ficar em certas áreas por causa do risco de novos abalos. Alguns bairros ficaram reduzidos a escombros”.
Centros de Esperança
Apesar da dor, o cuidado de Deus é visível. Líderes cristãos e pastores estão trabalhando incessantemente nos Centros de Esperança para organizar os templos e as equipes de voluntários. Ao menos 6.640 pessoas foram assistidas em 16 Centros de Esperança apoiados pela Portas Abertas nos dois países. Os itens de necessidade emergencial oferecidos às vítimas são água, comida e roupas de inverno.
Em 2022, compartilhamos a história da cristã Ferial que serve em um Centro de Esperança, na Síria. Ela e a família agora fazem parte das vítimas abrigadas nas igrejas. “Tudo aconteceu tão rápido. Na manhã do terremoto, vimos os móveis tremendo e nossa filha gritando sem saber o que estava acontecendo. Meu marido nos levou para o banheiro onde ficamos escondidos, orando”, ela conta.
“Estou grata por podermos nos refugiar aqui. Podemos orar e adorar a Deus nesse momento desafiador. Obrigada a todos que estão nos ajudando. Vocês estão colocando os ensinos de Jesus em prática ao nos socorrer. Obrigada!”.
Impacto para a Igreja Perseguida
Parceiros da Portas Abertas foram afetados na Síria e na Turquia. Um dos escritórios ficou destruído, mas os parceiros já estão trabalhando em um novo local. Nossos irmãos em Cristo precisam de apoio em oração para que encontrem paz, possam continuar servindo e não se sobrecarreguem.
Recebemos relatos de famílias cristãs que perderam entes queridos e muitos cristãos continuam desaparecidos. “As necessidades não terminaram. As pessoas precisam de alimentos, cobertores e abrigo. Está muito frio aqui na Síria. Há muitas vítimas a serem socorridas ainda”, testemunha Ferial.
Por: Portas Abertas