Jacqueline Palheiro é uma das vocalistas do Vocal Livre, diretora da gravadora Ventania, da produtora Aura Filmes e tem dedicado sua vida a produção e gerenciamento de artistas da música gospel e recém indicada ao Grammy Latino.
SALA: Como é ser indicada ao Grammy com o “Vocal Livre”?
JACQUELINE: Para nós, foi uma imensa surpresa e alegria. Estar no Grammy já era um sonho distante, mas acreditamos que nossa gravadora, ao se posicionar cada vez mais no mercado, nos deu a possibilidade de alcançá-lo. Quando submetemos nosso projeto, soubemos que havia mais de 800 inscrições somente na nossa categoria. Chegar entre os 5 finalistas é um marco que prova a relevância do nosso trabalho. Sabemos que nosso público é fiel e engajado, mas perceber que somos reconhecidos como relevantes na cena musical da América Latina foi um presente de Deus, confirmando o que Ele tem feito ao longo desses 15 anos de caminhada.
SALA: Você tem lutado pela música cristã há muitos anos. Como foi a criação da Gravadora Ventania?
JACQUELINE: A Gravadora Ventania nasceu de um desejo de organizar e impulsionar a carreira de artistas cristãos. Foi uma forma de retribuir tudo o que o Vocal Livre conquistou em seus primeiros 10 anos. Sentimos que era hora de abrir espaço para outros artistas viverem o mesmo crescimento e profissionalização. Hoje, estamos há 5 anos no mercado, com uma missão clara: oferecer música cristã com profundidade, qualidade e relevância, alcançando novos públicos e impactando vidas. A Ventania reflete nosso compromisso em fomentar a música cristã e inspirar novas gerações.
SALA: Falar de Jacqueline Palheiro é dizer que furou uma bolha, estreando o DVD do Vocal Livre na rede Cinemark. Como foi esse sucesso?
JACQUELINE: Foi mais uma das grandes surpresas de Deus! Eu sempre digo que “o vento sopra onde quer”, e essa frase simboliza tudo o que acreditamos. Nosso trabalho sempre teve a intenção de levar nossa música aonde Deus permitisse. Estrear o DVD do Vocal Livre em uma rede como a Cinemark foi um marco, não apenas para o grupo, mas para o segmento de música cristã no Brasil. Essa parceria abriu portas e segue ativa, com outros projetos em produção que levarão o gospel ao cinema e a novos públicos.
SALA: Você também escreveu um livro. Esse projeto estava no seu coração há muito tempo? Fale um pouco sobre ele e sobre novos planos literários.
JACQUELINE: Sim, esse livro era um sonho guardado há anos. Ele reúne histórias reais que se conectam com o processo de florescer espiritualmente. É um devocional de 40 dias que convida o leitor a refletir e crescer. Além disso, tenho um livro técnico em parceria com uma grande amiga que está projetado para este ano, voltado para quem quer entender mais sobre música e ministério. Também pretendo lançar uma nova edição do devocional. Escrever tem sido uma forma de compartilhar minha visão e de encorajar pessoas a viverem plenamente seus chamados.
SALA: A Aura Filmes é o braço da produção cinematográfica que você também comanda. O que vocês estão produzindo atualmente?
JACQUELINE: Estamos produzindo um filme comemorativo do Vocal Livre, que celebra essa trajetória de 15 anos. Também temos projetos focados no crescimento do gospel na produção cinematográfica, um segmento que queremos fortalecer no Brasil. Nosso estúdio recém-inaugurado tem nos permitido sonhar mais alto, e temos planos de desenvolver conteúdos que reflitam qualidade e propósito, alcançando novos públicos com mensagens inspiradoras.
SALA: Nessa sua caminhada ministerial, qual foi o maior desafio que você enfrentou para continuar na música?
JACQUELINE: Sem dúvida, um dos maiores desafios foi lidar com a percepção de que somos concorrentes dentro do segmento cristão. Isso foi muito difícil para mim porque sempre acreditei que todos estamos no mesmo propósito: adorar a Deus e levar Sua mensagem. Houve momentos em que pensei em desistir, mas Deus me lembrou do chamado que Ele colocou em minha vida. Esse desafio se tornou uma oportunidade de trabalhar com ainda mais intencionalidade e amor.
SALA: O que podemos esperar da Jacqueline Palheiro para o ano de 2025?
JACQUELINE: 2025 será um ano de expansão. Estou trabalhando para fortalecer parcerias estratégicas e abrir novos caminhos para a música cristã e para as empresas que lidero. Quero ver o impacto da Gravadora Ventania, da Editora Ventania e da Aura Filmes crescer ainda mais, enquanto continuamos a investir em qualidade e inovação. Este ano será marcado por projetos ousados, mas sempre com propósito.
SALA: Qual conselho você daria a um artista que quer dar um “up” na carreira em 2025?
JACQUELINE: Não tente caminhar sozinho. Encontre alguém que possa te orientar, direcionar e dar suporte ao seu projeto. O caminho da música é cheio de desafios, e ter uma boa assessoria ou mentoria pode fazer toda a diferença. Sem direcionamento, você corre o risco de parar no meio do caminho. Invista em sua música, mas também invista em relacionamentos e em conhecimento sobre o mercado. Acredite no seu propósito e siga em frente com planejamento e fé.
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