O cantor, compositor e multi-instrumentista Guirroh inaugura oficialmente uma nova fase artística com o lançamento de “Eletrorock”, um álbum que reconstrói seu repertório a partir de uma fusão entre guitarras pesadas, synths, batidas eletrônicas e novas interpretações vocais. A ideia surgiu de forma espontânea, no home studio do artista, enquanto ele experimentava equipamentos para performances ao vivo. Em vez de soltar instrumentos orgânicos pré-gravados, decidiu criar tudo do zero. Novas baterias eletrônicas, baixos sintetizados, linhas melódicas e vocais regravados. Ouça o álbum aqui: https://onerpm.link/855199192092
Depois de produzir a primeira faixa nesse novo estilo, Guirroh levou a proposta para o palco: um show e uma palestra. A recepção foi tão positiva que o conceito se consolidou ali mesmo. “Chamei de ‘Eletrorock’ porque é isso. Tocar guitarra e cantar com a mesma intensidade do rock, mas com batidas eletrônicas pancadas”, explica. O que seria apenas um teste tornou-se um caminho criativo que abriu portas para uma atmosfera mais dançante e energética em seu trabalho.
Para compor o álbum, Guirroh decidiu recriar todas as suas primeiras músicas, aquelas que, por causa da rotina intensa de lançamentos, acabam ficando esquecidas pelo público novo. O critério foi simples: dar nova vida a faixas importantes da sua história artística. O resultado são versões eletrônicas sem perder a conexão com o original, agora com ambiências mais densas, estruturas atualizadas e interpretações repensadas.
Pressão sonora
Em “Eletrorock”, o público encontra batidas pesadas, guitarras distorcidas, linhas de synth, riffs renovados e momentos mais intimistas. Algumas melodias foram modificadas, outras reconstruídas, mas todas preservam a essência das canções que os fãs já conhecem. “Tem energia, tem atmosfera e tem intensidade. Não é só remix. É uma nova experiência”, destaca o artista.
O disco é assinado pela CREIA Records, selo independente criado pelo próprio Guirroh. Além de produzir o álbum, ele também mixou todas as faixas, assumindo a estética propositalmente “imperfeita” em alguns elementos. “Fiz questão de deixar algumas coisas meio fora, meio sujas, desafinadas… isso faz parte da verdade do projeto”, detalha.
As principais influências de “Eletrorock” vêm da combinação entre as guitarras com drives, fuzz e distorções características do rock e as batidas eletrônicas marcantes que trazem potência e movimento. A mistura revela uma identidade híbrida que amplia o alcance do som do artista e abre espaço para novas possibilidades estéticas.
Guirroh afirma que não imaginava explorar essa vertente, mas reconhece que o projeto marca um divisor de águas. A recepção do público tem sido positiva, inclusive com fãs afirmando que preferem determinadas músicas na nova versão. “Mudo como o vento”, brinca. “Mas estou feliz. Algo novo está acontecendo”, diz.
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Faixas que surpreenderam o artista
Entre as canções remodeladas, duas se destacam para ele. “Serpente Esmagada”, que ganhou peso e agressividade, funcionando perfeitamente ao vivo, como se sempre tivesse sido assim. E “Vida Vermelha” (nova versão de “Vida”), que se tornou uma faixa densa e reflexiva, explorando nuances emocionais mais profundas.
Com o lançamento, Guirroh acredita que “Eletrorock” abre portas para futuros projetos, shows, colaborações e até a possibilidade de apresentar essas versões com banda. E o movimento criativo não para. Logo nos primeiros dias dessa experimentação, novas músicas nasceram, incluindo “Crente”, feita enquanto o álbum ainda estava em produção.
Mais do que um exercício de estilo, “Eletrorock” carrega uma mensagem sobre reinvenção, liberdade criativa e espiritualidade. “A música é uma extensão da eternidade. Podemos viver novas versões de nós mesmos”, afirma. Para Guirroh, a intenção é que o ouvinte se divirta, reflita, dance, se conecte com o momento presente e, principalmente, com o Criador, o autor de toda criatividade.
SOBRE O ARTISTA
Guirroh é cantor, compositor e multi-instrumentista conhecido por unir rock, densidade poética e espiritualidade em sua obra. Já estabelecido como uma das vozes mais originais da cena alternativa cristã, ele traz em sua trajetória um conjunto de singles marcantes, projetos independentes e uma estética autêntica que reflete sua fé e sua personalidade artística inquieta. Com um testemunho forte, de quem abandonou práticas ocultistas para viver o Evangelho, o artista tem levado a Palavra de Deus por onde passa por meio de sua música e prova viva da transformação que Deus causa.
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