O cantor Josué Teodoro lançou recentemente o single “Vai”. A canção chega exatamente em um momento onde tantas pessoas estão estagnadas em suas vidas, por conta dos últimos eventos globais como a pandemia de covid-19. O que fazer quando uma doença mundial parece ter parado o mundo? “Vai” já se encontra disponível em todas as plataformas de streaming digital. O videoclipe também pode ser conferido no canal oficial do artista, no YouTube.
Mais uma vez, o cantor e compositor Josué Teodoro abençoa vidas com seu dom de compor. Desta vez, o single “Vai” encoraja os cristãos a não perderem tempo com os problemas que nos assolam pelo mundo afora. “Devemos apenas confiar e seguir, pois Deus não deixa a dor doer ao ponto de impedir que façamos a obra”, pontua. “Oro para que esta canção promova um renovo ministerial. Eu tenho certeza de que Deus quer que sigamos fazendo a boa obra. Os tempos são maus e por algumas razões compreensivas nos vemos parando pouco a pouco, mas esse louvor impacta de um jeito que faz com que, quem o ouve, se levante”, comenta o compositor.
Sobre a composição, Josué Teodoro, revela que escrever esta letra foi como ser revelado. “Tem canções que simplesmente vem. É como se o Céu abrisse e dele descesse algo tão sublime, nessa hora a gente simplesmente canta!”, coloca o artista sobre a letra que apresenta o próprio Deus encorajando-nos a seguir em frente. “De alguma forma, quando ouvimos esse louvor, nos levantamos fortes novamente. É como uma injeção de ânimo espiritual”, ressalta sobre a música que leva um andamento mais retrô, respeitosamente embalada na levada pop dos anos 80/90 e que tem produção de Alcimar Rangel.
O Dom de Compor
Nome responsável por canções como “Jerusalém e Eu”, interpretada por Denise Cerqueira e “A Mão do mestre”, imortalizada na voz da Cristina Mel, Josué Teodoro é considerado um dos maiores compositores do Brasil. Para ele, a arte de escrever canções é uma soma de técnicas e aprendizado com a maçante repetição por anos, mas, em especial, nas canções de cunho religioso, o que sobrepõe todas estas coisas ainda é de fato o dom com o chamado de Deus. “Eu entendo que fui apenas um instrumento para trazer essa mensagem. Penso que Deus quer sim, usar o nosso jeito de falar, que é o que você vai encontrar na poesia da canção. Ele tem algo peculiar com cada um de nós e, que bom quando estamos dispostos porque Ele usa mesmo”, pontua.
Conheça Josué Teodoro
Atuando como compositor desde 94, Josué Teodoro une quase 30 anos de carreira. Cristão de berço, o cantor jamais se desviou do Evangelho. “A adolescência traz com ela certa rebeldia, mas graças ao bom Deus, meus pais tiveram inteligência emocional para me manter na linha, quando dei conta, percebi que nunca havia me afastado realmente e ainda me vi nas asas do louvor”, relata o artista.
“Minha família sempre esteve envolvida com música e quase todos, de alguma maneira, tiveram certo envolvimento com ela. Na área da composição, enquanto criança me sentia fustigado. Ao ver minha família reunida compondo canções para festas de jovens, senhoras e crianças, ou mesmo para o aniversário da igreja, sempre procurava deixar minhas ideias para contribuir, mas com apenas 8 anos, ainda não tinha maturidade suficiente para criar frases lógicas e funcionais, e naturalmente eram rejeitadas, o que me causava enorme sofrimento. Para uma criança, lidar com um sentimento tão complexo, dividir de onde vem cada dor é quase impossível, então Deus provavelmente me tratou aproveitando cada emoção, cada alegria, cada conquista para forjar, entre outras coisas, essa personalidade de compositor que carrego comigo hoje.
O fato de querer montar sua própria canção fez com que Josué Teodoro tornasse a composição um exercício constante. “Por volta de 1985 aproximadamente, eu compus minha primeira canção e apresentava sempre que me convidavam para cantar. Depois disso não parei mais de compor, até que em 1994 apresentei algumas para Denise Cerqueira e a partir desse ano me estabeleci como compositor oficialmente”, conta.
Desprendido das amarras religiosas, Josué Teodoro sempre admitiu admiração pelo talento, pelo profissionalismo e a capacidade que Deus deu aos homens de produzirem músicas. Suas referências passeiam por diversos artistas. “Sempre fui amante da música, independentemente de viés religioso. Então, me apaixonei por Edith Piaf, amo os primeiros trabalhos de Celine Dion. Chorei com muitas canções dos Beatles. Fiquei surpreso com Sandi Patty e me rendi ao trabalho de Amy Grant, na época, produzida por Brown Bannister. Ficava atento a cada detalhe ou mudança de clima nas composições de Melodie Tunney. Tenho admiração pelas canções e produções de Walter Afanasieff nos discos de Whitney Houston, Baby Face, Toni Braxton e Lara Fabian”, pontua.