Em comemoração aos seus 20 anos de ministério e 12 anos de pastorado, a baiana Macelly Rodrigues compartilha seu testemunho e momentos marcantes de sua trajetória.
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Primeiramente nos fale sobre você, quem é a Macelly?
Bom, para as pessoas eu sou a cantora gospel Macelly Rodrigues, a pastora Macelly, a pastora da geração Cruz Church, a ministra do evangelho, administradora de empresas, isso para pessoas, mas, para mim mesmo sou uma filha espera do arrebatamento!
Fale sobre a sua paixão pela música. Quando começou? Com quantos anos e onde costumava cantar?
Minha mãe contava que quando eu era pequena comecei a falar com 8 meses e cantar com 1 ano e meio, meu avô me colocava no colo dele pegava uma caixinha de fósforo e começava a bater, então eu começava a cantar as músicas completas.
Então minha paixao pela música vem de muito tempo, nasci em um ambiente musical. Eu nasci em um lar católico, cantava no coral católico do colégio porque, estudei em colégio de freira, foi ali que comecei a cantar profissionalmente, na época era disco, eu era uma das principais solistas e ali descobri meu amor pela música. Quando me converti eu entrei logo no ministério, fiz parte de duas bandas, depois iniciei a carreira solo, e foi maravilhoso a forma que Deus fez tudo acontecer na minha vida.
São 20 anos de ministério, quais foram as maiores dificuldades que você enfrentou nesse período?
Nossa é muita coisa, quando eu me converti tinha depressão e síndrome do pânico, fui desenganada pela medicina, disseram que eu passaria a vida inteira tomando medicações, eu travava uma batalha diária. Após a conversão comecei logo uma banda, mas, a manifestação da cura divina ainda não havia vindo sobre mim, então era um milagre diário, depois de 4 anos a cura da depressão e síndrome do pânico se manifestou, e eu pude fluir mais ainda em meu ministério.
Existem dificuldades, resistências que encontramos na labuta ministerial, e é assim mesmo, eu também sou pastora então você tem que conciliar o ministério pastoral com o musical, é lembrar que você é pastora em tempo integral. Tem a resistência de ministérios que não aceitam o ministério pastoral feminino e tudo isso é influência, mas, só faz com que ganhemos forças para continuar seguindo no chamado, pois, quem chamou foi Deus e dom ministerial é dom ministerial, não tem como negar isto.
Quem foram seus incentivadores?
São anos de ministério, passamos por muitas coisas e encontramos muitas pessoas na jornada, os meus maiores incentivadores são aqueles que construíram meu início. Comecei cantar profissionalmente com 5 anos, então meu incentivo foi minha famila, em especial meu avô que me inspirou com a arte e com a música, tem o incentivo do meu primeiro maestro que fez eu me apaixonar por cantar, e por estar com a música o tempo todo.
E depois que eu me converti eu tive incentivo de algumas pessoas que passaram pela minha vida, e que ainda estão pr. Michel Farias e tantos outros, mas, o meu grande incentivador dentro do meu ministério, sem dúvida é meu esposo, ele produz todas as minhas canções e todo meu trabalho, me incentiva como artista e como ministra do Senhor, então seu eu posso falar de incentivo tenho que citar o nome dele, mas, em toda minha jornada tive pessoas que foram muito importantes, passaram e deixaram seu registro de incentivo e muito amor pela carreira que o Senhor Jesus me confiou.
Sobre o pastorado, como iniciou e como é hoje em sua vida?
Esse ano faço 12 anos de ministério pastoral, é interessante, Deus começou a falar comigo desde que me converti, que seria pastora, e eu não entendia era totalmente leiga nessa área, uma vez eu disse: — Senhor, tu falas que vou ser pastora, mas, não quero ser somente por casar com um pastor, quero se tiver o dom pastoral ministerial, porque, ser pastora é um dom e não um bônus que você ganha com um casamento.
E fui consagrada anos depois que fiz esta oração, lembro que ouvi as mesmas palavras através da boca do pastor que me consagrou, coisas que falei no meu secreto, que Deus estava me consagrando porque tinha o dom ministerial pastoral. Esse é um dom que eu amo, exerço muito e pastoreio ao lado do meu esposo na Cruz Church e Deus tem abençoado muita gente, trazendo coisas extraordinárias sobre nós por meio da palavra e revelação do Espírito Santo.
Gostaria que nos contasse um pouco sobre seu último lançamento, “Teu Sangue”.
“Teu Sangue” é um presente de Deus para mim, composição dos queridos Misaías Oliveira e Beto Rocha, ela fala de algo que tenho como alicerce que é a nova aliança, quem me conhece e ouve minhas pregações sabe o quanto sou apaixonada pela nova aliança e pela decisão que Jesus tomou. Tudo que ele fez foi a declaração máxima do amor do pai e Jesus a nos dar uma segunda chance.
Sobre os próximos lançamentos, oque podemos esperar para este ano?
Tem tanta coisa acontecendo em minha vida, no meu ministério pastoral e na minha casa e tudo isso está servindo como base em Deus, em comum acordo com o que ele me pede, renunciando minhas vontades e fazendo aquilo que está no coração do pai. Coisas em Deus vão acontecer nesse novo trabalho, então podem esperar, vai ser diferente e surpreendente. Com certeza, 2022 é um ano de muita coisa boa e muitas novidades!
Você acredita que o evangelho pregado através das redes sociais pode ajudar a ganhar almas, e reverter quadros de doenças como depressão, ansiedade?
Essa pergunta é muito importante, porque, as pessoas inclusive na igreja, desconhecem o efeito destrutivo e devorador da depressão. Há 21 anos eu tive depressão, fui curada pelo Senhor, mas, antes tomei muitas medicações, fui desenganada pela medicina, sou mulher experimentada em dores, tenho marcas que inclusive, formaram meu caráter cristão. Eu conheci pessoas e até pastores que tinham essa doença, e 20 anos depois elas ainda têm essa doença mesmo estando na igreja.
Naquela época não se tinha uma rede social forte, era no máximo o Orkut, uma comunidade, hoje a igreja tem acesso para ajudar o irmão no entendimento de que Jesus levou sobre si toda dor e que essas enfermidades são mentiras de Satanás. A igreja hoje tem uma via livre para falar as pessoas sobre a palavra se Deus, ministrar aos corações, consolar o aflito e dar uma palavra de vida a uma pessoa que, está sem esperanças. Ninguém no mundo merece uma depressão, ela é degenerativa, uma doença da alma.
A igreja passa por tantos problemas como a perseguição, muito antes da nova aliança, de certa forma estamos até acostumados, você poder ser boca de Deus para abençoar uma vida, temos que usar as redes sociais e gastar nosso tempo com coisas que edificam.
A igreja precisa entender que Jesus está voltando, e não vem buscar só uma noiva ‘tiktoker’, mas, uma noiva adornada, cheia de unção, madura que sabe o que quer e o que fez aqui na terra. Precisamos usar as redes sociais para falar dessa saúde divina que Jesus nos concedeu na cruz, naquele sacrifício tão doloroso, mas, tão perfeito.
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