Esses dias eu estava de bobeira rolando o feed do Instagram e vi uma postagem da Deise Jacinto (cantora e compositora) falando de como ela estava feliz, pois uma de suas músicas seria regravada. Até então, nada demais. Acontece que dias depois começaram os teasers e eis que simplesmente o artista em questão era o Padre Fábio de Melo.
E, na minha opinião, isso já seria um grande feito. O Padre Fábio é um dos artistas mais conhecidos do país, então a música (que diga-se de passagem é muito, mais muito bonita) alcançaria pessoas fora do âmbito evangélico e dentro de uma ideologia cristã de pregar as boas novas. A canção com certeza vai impactar muitas vidas.
Outro ponto é um status que a música, originalmente gravada por Deise em parceria com o cantor Felipe Valente, nunca alcançou no meio gospel. O dueto responsável pela primeira versão da canção não está entre os mais hypados (neologismo para algo de grande sucesso) do meio. Logo, isso gera uma outra questão: Por que o Padre Fábio encontrou essa canção que é nicho dentro do nicho?. Aliás, agora que me dei conta que não disse o nome da música. Ela se chama “Retrovisor” e foi lançada a quatro anos (na data da postagem desse texto).
Bom, se você é um leitor atento e leu o título desse texto, percebeu que ainda falta um personagem nessa história. E também percebeu que no parágrafo anterior eu falei de dueto. Então chega de enrolação. A rainha em questão é nada mais nada menos que Ivete Sangalo. Certamente a maior artista do Brasil na última década. Seja de performance comercial, popularidade, relevância…enfim, o que me deixa mais feliz.
Sempre gostei do trabalho da Deise Jacinto e sempre achei uma pena, que pessoas com a qualidade dela não alcançarem o mainstream (algo como topo da prateleira, ou na boca do povo). Por isso, esse texto só existe para avisar a vocês que o Padre Fábio de Melo e a Ivete Sangalo, gravaram uma versão de “Retrovisor”, uma canção lado B ou C do gospel brasileiro. Ficou melhor que a original? Pior? Não sei. Vão lá ouçam as duas e decidam.
PS: O título faz referência ao filme “Três homens em conflito” que na tradução real do título original seria “O Bom, O Mau e O Feio” com o grande Clint Eastwood. Assistam que vale a pena.